quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Altman: Por que a direita bate bumbo por Yoani?



Em artigo exclusivo para o 247, Breno Altman, diretor do Opera Mundi, argumenta que os protestos contra a cubana Yoani Sánchez foram uma manifestação democrática legítima; ele lembra que, em 2007, a claque organizada pelo ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, para vaiar o ex-presidente Lula não gerou a mesma indignação; Altman diz ainda que, embora a direita tenha planejado a visita de Yoani como uma apoteose midiática, o episódio acabou demonstrando que a solidariedade em relação à Revolução de 1959 permanece viva na América Latina


27 de Fevereiro de 2013 às 09:39

Por Breno Altman

O direito de protestar faz parte da democracia. Essa garantia inclui apupos, gritos, gestos, cartazes e até o esculacho. Apenas exclui o exercício da violência direta, monopólio do Estado em seu papel regulador das relações sociais. Não se pode classificar, como modalidades aprioristicamente antidemocráticas, por exemplo, piquetes grevistas, ocupações de terra e bloqueios de estrada. Muito menos o recurso à vaia.

O sistema democrático, afinal, não tem como finalidade tornar a política o reino dos eunucos, mas normatizar o conflito de classes, partidos e grupos a partir de regras válidas para todos e resguardadas pelas instituições pertinentes.

Protegido por esse princípio, o então prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, organizou uma claque para vaiar o presidente Lula na abertura dos Jogos Panamericanos de 2007 e impedi-lo de discursar. A esquerda aceitou o fato como natural e tratou de mobilizar suas forças para, na garganta, neutralizar as cornetas conservadoras.

Na semana passada, quando a blogueira Yoani Sanchez chegou ao Brasil, diversas entidades e agrupamentos progressistas resolveram botar a boca no trombone, por considerarem insultante a visita de uma dissidente incensada e financiada pelos Estados Unidos, no eterno propósito de combater a revolução cubana.

Esses movimentos tomaram várias iniciativas para demonstrar que, a seu juízo, Yoani era persona non grata. As medidas tomadas, em alguns momentos, até passaram do ponto, caindo em provocações e deslizando para o exagero. Os ativistas eventualmente cometeram erros políticos, correndo o risco da antipatia do senso comum. Agiram, contudo, sob amparo da mesma Constituição que avalizou os protestos do Maracanã.

Inúmeros oráculos da direita reagiram com fúria descontrolada. Cerraram fileiras e acusaram os manifestantes de atentarem contra a democracia, sem pudores de expor sua dupla moral. Boa parte dos que supostamente se horrorizaram com as vaias contra a escriba, vale lembrar, vibrou com a armação de Maia e se dedica a estimular qualquer ação de repúdio, verbal ou física, aos petistas acusados no processo do chamado "mensalão".

Essa indignação pretensamente democrática dos setores conservadores exala o odor de sua contumaz hipocrisia. Claro, muitos cidadãos torceram honestamente o nariz, à direita e à esquerda, pois está sedimentado, em nossa cultura política, que o confronto é uma aberração da natureza. Mas a vanguarda reacionária está preocupada com qualquer outra coisa que não os bons modos.

A direita imaginou que o road show de Yoani Sanchez seria a apoteose midiática de uma nova voz contra o governo cubano. Acreditou que teria conforto para revalidar seu ponto de vista sobre o regime fundado em 1959, dando-lhe ares de unanimidade, em um momento no qual as atenções se concentravam na eleição de Raul Castro para novo mandato presidencial e no aprofundamento das reformas do sistema socialista.

Essa aposta, além de subserviência ideológica aos Estados Unidos, voltava-se também para desgastar um aspecto importante da política internacional brasileira, qual seja, o apoio à economia cubana e à integração plena do país no bloco latino-americano. Não é à toa que os valetes da blogueira foram alguns ases da oposição mais iracunda, aos quais se somou o inefável senador Eduardo Suplicy.

Qual não foi a surpresa dessa gente, porém, quando reparou que não haveria pacto de silêncio e a empreitada estava sendo enfrentada por onde passasse sua heroína. O governo não saiu um milímetro de seu papel institucional, a favor ou contra a blogueira, mas uma fatia da esquerda resolveu dizer publicamente o que pensava, em alto e bom som.

Bastou para os organizadores da visita reduzirem o número de eventos e Yoani cancelar sua ida para a Argentina, arremetendo diretamente para a República Checa. Temia-se que, em Buenos Aires, a recepção fosse ainda mais calorosa e massiva. O próprio Wall Street Journal, santuário do pensamento conservador, registrou que a presença da dissidente havia sido um tiro pela culatra e ressuscitado a solidariedade com a revolução cubana.

A mesma lucidez faltou a seus pares brasileiros. Como é de praxe, a imprensa tradicional recorreu à pena de articulistas que, com passado na esquerda, atualmente cumprem expediente como banda de música da direita. Outrora essa posição foi preenchida pelo talento político e literário de Carlos Lacerda, até de Paulo Francis. Infelizmente seus herdeiros têm poucas luzes e pálidos dotes narrativos, déficit que parecem compensar com um rancor irracional contra seu lado de origem.

E o ódio costuma ser, como se sabe, parteiro de ideias delirantes. Os manifestantes chegaram a ser comparados com os camisas-negras de Mussolini e as tropas de choque nazistas, enquanto Yoani Sanchez foi citada como equivalente cubana do sul-africano Nelson Mandela. São afirmações reveladoras de que não há limites para o reacionarismo quando as ruas ousam desafiar seu modo de ver o mundo.

Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.

Fuente: 247

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Acto Conmemorativo por el 160 Aniversario del Natalicio de José Martí



Exhortamos a todos los cubanos de Río de Janeiro a participar en este acto de amor y respeto por nuestra Patria. 

ANCREB-JM/RIO 

Doble poder papal


 Frei Betto


Benedicto 16, al renunciar, no pierde el nombre pontificio ni el derecho a continuar en el Vaticano, en cuyas dependencias desea permanecer después de la elección de su sucesor, en el próximo mes de marzo.

Como papa renunciante, Joseph Ratzinger podría escoger, como su nueva residencia, cualquier domicilio de la Iglesia Católica en cualquier continente.

Algunos obispos jubilados se retiran en monasterios, como Don Marcelo Caravalheira, arzobispo emérito de Paraíba, que vive con los benedictinos de Olinda (PE); o en una casa propia, apartada del trasiego urbano, como es el caso del cardenal Don Paulo Evaristo Arns, arzobispo emérito de Sao Paulo, que vive en Taboão da Serra (AP).

Al decidir permanecer en el Vaticano, Benedicto 16 corre el riesgo de crear una situación embarazosa. Nadie duda de que él será el punto de mira electoral del futuro papa. Ratzinger ha nombrado al 56% de los actuales miembros del colegio cardenalicio. Y su gesto de humildad, al renunciar, lo constituye en candidato a un futuro proceso de canonización.

Seguro que pasan por la mente de Ratzinger uno o dos nombres, de entre los 209 cardenales (de los que sólo 119 son electores), que considere más aptos para sumir la dirección de la Iglesia. Sólo un ingenuo piensa que el papa renunciante quedará al margen de una elección tan delicada e importante, de la cual depende el éxito de la misión confiada por Jesús a Pedro y a los apóstoles.

Los cardenales electores no están obligados a seguir la posible sugerencia de Benedicto 16. Cada uno tiene el derecho y el deber de votar según su propia conciencia. Pero un buen número de los que recibieron de él el capelo cardenalicio cree tener una deuda de gratitud con él. Incluso porque no desearían ver la barca de Pedro tomar rumbos inesperados, como intentó Juan 23 al ser elegido, en 1958, para suceder a Pío 12.

Pienso que el pontificado del futuro papa tendrá dos etapas muy diferentes: la primera, mientras viva Benedicto 16. La segunda, después de la muerte del papa renunciante.

Mientras Benedicto 16 esté vivo difícilmente el nuevo papa tocará temas considerados por ahora tabús -y prohibidos- por su antecesor, como: el fin del celibato obligatorio para los sacerdotes, el acceso de las mujeres al sacerdocio, el uso de preservativos, el derecho a una relación sexual sin intención de procrear, la aplicación de células madres, la unión de los homosexuales, etc.

No se permitirá ningún debate sobre tales asuntos, aunque prosiga entre los católicos una doble moral: la defendida por la doctrina oficial y la practicada por los fieles. Muerto Benedicto 16, y suponiendo que su sucesor le sobreviva (el destino a veces sorprende; recuerden a Juan Pablo 1°, fallecido 33 días después de haber sido elegido), entonces comenzará la segunda etapa del nuevo pontificado.

Libre ya de la sombra de su antecesor (o del superego, diría Freud), el nuevo papa se sentirá libre para imprimirle al rumbo de la Iglesia la dirección que le parezca conveniente.

Conviene recordar que el papado es la única monarquía absoluta que queda en Occidente. Eso significa que el pontífice romano no está sujeto a ninguna instancia humana que le pueda cuestionar, juzgar o amonestar.

Cuando me preguntan si preveo algunas candidaturas, los llamados "papables”, huyo de la cuestión regional, como la hipótesis de elegir a un latinoamericano, dado que en nuestro continente viven actualmente el mayor número de católicos (el 48.75%).

Es obvio que a los italianos les agradaría retomar el monopolio del papado, que estuvo en sus manos a lo largo de 456 años (1522-1978). En ese caso me arriesgo a opinar que la elección recaería entre el actual camarlengo, el cardenal Tarcisio Bertone, o el arzobispo de Milán, Ángelo Scola.

Bertone tiene a su favor el ser un hombre de confianza de Benedicto 16; y en contra la mala administración de la Santa Sede, cuyas finanzas adolecen de falta de transparencia y frecuentes casos de corrupción. Scola tiene a su favor ser un filósofo y teólogo de renombre; y en contra el ser visto como excesivamente conservador.

La única premonición que me parece viable es que el futuro papa será probablemente un hombre menor de 70 años; lo que restringe considerablemente la lista de los virtuales candidatos.

Roma ya no soporta tantos cónclaves en tan corto período de tiempo. Yo mismo me admiro al constatar que, en siete décadas de existencia, asistí a la elección de cinco papas y ahora acompañaré a la sexta.

El tiempo urge, el mundo ingresa en la posmodernidad y la Iglesia Católica todavía vacila en aplicar efectivamente las decisiones del concilio Vaticano 1° y admitir que fuera de la Iglesia también hay salvación.

Fuente: Adital 

Desafíos del nuevo Parlamento cubano


 Por Pedro Martínez Pírez

La Octava Legislatura de la Asamblea Nacional del Poder Popular, que encabeza el nuevo Presidente Esteban Lazo Hernández y ya inició su mandato de cinco años, tiene grandes desafíos por delante, los cuales fueron identificados por el jefe de Estado y de Ministros, Raúl Castro, en su intervención del pasado domingo en el Palacio de Convenciones de La Habana.

La enfática declaración del presidente cubano en el sentido de que este será su último mandato al frente de los destinos de Cuba, obliga al Parlamento a proponer y aprobar cambios en la Constitución cubana, la cual data de 1976, y no establecía límites en el número de reelecciones. Ahora Raúl Castro está reiterando que los máximos cargos del Estados y del Gobierno deberán ser ejercidos solamente durante dos quinquenios consecutivos, y ha instado a que también se establezca un límite de edad para ejercerlos.

Algunos de los cambios propuestos por el Presidente del Consejo de Estado y de Ministros implicaría, incluso, la convocatoria de un referendo para procurar la aprobación de la mayoría de la población cubana.

Por otra parte y en concordancia con los acuerdos del Partido Comunista en su último Congreso, será preciso armonizar los postulados de la Constitución con los cambios asociados a la paulatina implementación de los Lineamientos de la Política Económica y Social del Partido y la Revolución, que están en pleno desarrollo y han hecho posible el surgimiento de unos 400 mil trabajadores por cuenta propia, no estatales.

Según lo planteado por Raúl Castro a esta legislatura le corresponde una fecunda e intensa labor legislativa en el fortalecimiento de la institucionalidad, en especial de cara a la implementación de los mencionados Lineamientos, proceso que tiene la primera prioridad y que a partir de ahora se adentra en cuestiones de mayor alcance, complejidad y profundidad.

La actualización del modelo económico cubano busca alcanzar una sociedad socialista próspera y sostenible, una sociedad menos igualitaria, pero más justa, principios que servirán de fundamento para la elaboración del programa de desarrollo de Cuba hacia el 2030, sin terapias de choque contra el pueblo y sin dejar a ningún ciudadano desamparado, pero eliminando los factores objetivos y subjetivos que frenan el desarrollo de las fuerzas productivas.

Y Raúl Castro ya anunció que en la primera reunión del Parlamento, programado para la primera quincena del próximo mes de julio, los diputados deberán analizar las indisciplinas e ilegalidades de todo tipo, incluyendo el combate a las manifestaciones de corrupción que atentan contra las bases mismas del sistema socialista cubano.

Así que será un quinquenio de mucho trabajo para los 612 diputadas y diputados cubanos, que fueron electos en los comicios del pasado día 3 y tomaron posesión de sus cargos el domingo último, en lo que muchos consideran una fecha que marcó un hito en la historia de más de medio siglo de la Revolución Cubana.

(Para ALER-CONTACTO SUR y desde Radio Habana Cuba fue un comentario de Pedro Martínez Pírez) miércoles 27 febrero 2013/7:00 a.m.

Fuente: Moncada

Declaración del Ministerio de Relaciones Exteriores de Cuba


Nuevo atropello contra uno de los Cinco Héroes. El Departamento de Estado deniega reiteradamente los accesos consulares a René González

El Héroe de la República de Cuba, René González Sehwerert, ha sido objeto de una nueva arbitrariedad por parte del Gobierno de los Estados Unidos, que endurece las condiciones de su libertad supervisada y hace que estas se asemejan cada vez más a las de una prisión, con el propósito de seguirlo castigando después de tantos años de trato injusto y cruel.

Desde septiembre de 2012, el Departamento de Estado ha denegado todas las solicitudes de la Sección de Intereses de Cuba en Washington para que los funcionarios diplomáticos cubanos realicen visitas consulares a René, las cuales había autorizado permanentemente durante los 13 años en que estuvo encarcelado y en los primeros meses de su libertad supervisada, a su salida de prisión. Hasta ahora, nuestra Misión Diplomática en los Estados Unidos ha presentado al Departamento de Estado, infructuosamente, varias alternativas para continuar las visitas consulares regulares a René, las cuales han sido rechazadas.

Este hecho constituye una violación flagrante de las obligaciones del Gobierno de los Estados Unidos bajo la Convención de Viena sobre Relaciones Consulares de 1963, que ampara el derecho de René González a comunicarse libremente con los funcionarios de la Sección de Intereses de Cuba en Washington y de estos a hacer lo mismo y a visitarlo.

Esta decisión deliberada y cruel representa también un castigo adicional, que se suma a las ya estrictas condiciones de la libertad supervisada de René, a quien se le obliga a permanecer por otros tres años en los Estados Unidos, separado de su familia, tras haber cumplido hasta el último día su larga e injusta sanción.

Cuba denuncia enérgicamente esta decisión arbitraria de las autoridades de los Estados Unidos, que viola los derechos de René, a la vez que responsabiliza al gobierno norteamericano por la seguridad e integridad física del luchador antiterrorista.

Cuba no cesará de denunciar ante el mundo estos abusos y no cejará en sus esfuerzos para lograr el regreso a la Patria de René y de Gerardo Hernández Nordelo, Ramón Labañino Salazar, Antonio Guerrero Rodríguez y Fernando González Llort, encarcelados injustamente en los Estados Unidos por casi 15 años.

La Habana, 27 de febrero de 2013.

Fuente: Granma

Gerardo Hernández y la mala aplicación de la justicia en EE. UU.

Por Deisy Francis Mexidor *

La Habana (PL) Gerardo Hernández, uno de los cinco antiterroristas cubanos detenidos desde 1998 en Estados Unidos, defendió su inocencia en una carta escrita hace años y dirigida simbólicamente a los hijos que aún no tiene.

Estados Unidos responsabilizó -sin pruebas- a Hernández de este hecho, por el cual fue sentenciado en diciembre de 2001 a dos cadenas perpetuas más 15 años.

Una de las dos sentencias de por vida se la impuso la jueza Joan Lenard por conspiración para cometer asesinato, referida a su presunta implicación en el derribo de las avionetas.

Sin embargo, la evidencia es abrumadora en relación con el hecho de que Hernández no tuvo nada que ver con ese incidente y que la intención de Cuba de encarar los sobrevuelos ilegales a su territorio era consistente con el derecho internacional.

En su misiva, el antiterrorista cubano advirtió a sus "queridos hijos" que cuando leyeran "estas líneas habrán pasado algunos años desde que fueron escritas (...) Todo se debe a que estoy viviendo momentos difíciles de mi vida, lejos de mi país y mi familia".

Ciertamente, el caso de los Cinco, como son conocidos a nivel internacional Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, Fernando González y René González (en libertad supervisada), ha despertado la sensibilidad de infinidad de personas en el mundo.

Ellos fueron arrestados mientras monitoreaban los planes de grupos violentos que desde la ciudad de Miami organizan, financian y ejecutan acciones que han causado al pueblo cubano alrededor de tres mil 400 víctimas en los últimos 50 años.

Un tribunal los condenó y sentenció durante un proceso judicial plagado de irregularidades, pero la situación de Gerardo Hernández es la más grave y la que, a su vez, mueve el mayor repudio, según han expresado políticos, parlamentarios y activistas.

IMÁGENES DE LA DISCORDIA

El 14 de junio de 2010 fue presentada en la Corte Federal de Miami la apelación colateral (también conocida como Habeas Corpus) a nombre de Hernández. Este ha sido el último recurso legal para él dentro del sistema de justicia de Estados Unidos.

La presentación en su conjunto cuestionó todos los aspectos de la sentencia, y en especial se concentró en dos aspectos: conspiración para cometer asesinato, que carece de cualquier base de hecho, y por la propaganda hostil, financiada por el gobierno de Washington a periodistas de Miami.

Posterior al juicio se reveló que la Casa Blanca pagó a reporteros radicados en esa ciudad del sur del estado de Florida para que desplegaran una amplia cobertura al juicio y escribieran en los medios locales de prensa, tanto escrita, radial como televisiva, sobre la presunta culpabilidad de los Cinco.

El objetivo era promover el miedo y el prejuicio existente contra Cuba en la comunidad de Miami; además, algunos periodistas acosaron a miembros del jurado.

Igualmente, se incluyeron las violaciones cometidas por el gobierno con la manipulación de las evidencias, su falsificación y en no pocos casos su ocultamiento para obstruir la justicia y otros aspectos de carácter técnico en el ejercicio de la defensa.

El 25 de abril de 2011 el gobierno solicitó a la Corte que fuera rechazada la solicitud de Habeas Corpus de Hernández y que se le negase una audiencia para analizar sus argumentos y las supuestas pruebas presentadas contra él.

Y hoy la representación legal del procesado, así como grupos de derechos humanos y personalidades continúan pidiendo que sean reveladas las imágenes guardadas celosamente por el gobierno de Estados Unidos acerca del incidente con las avionetas de Hermanos al Rescate, en las cuales se presume está la clave de este caso.

Entre las más recientes peticiones a Washington a favor de Gerardo Hernández está la del Centro por los Derechos Humanos y Constitucionales de Los Ángeles.

El Centro interpuso una demanda federal en 2010 bajo el Acta de Libertad de Información (FOIA, por sus siglas en inglés) contra la Agencia Nacional de Inteligencia Geoespacial (NGA, por sus siglas en inglés) de los Estados Unidos.

Con ello se busca el acceso a evidencias de lo que la Casa Blanca sabía acerca de la posibilidad de una confrontación entre Cuba y los aviones del grupo terrorista, que sistemáticamente violaban el espacio aéreo de la nación caribeña.

La sanción impuesta a Hernández debe ser reconsiderada por las autoridades para reducir su sentencia y permitir que sea liberado, afirmó el abogado Peter Schey, director del Centro por los Derechos Humanos.

Se busca lograr mayor transparencia por parte del gobierno y eventualmente obtener una decisión jurídica o política para reconsiderar la sentencia, afirmó Schey, letrado principal en el caso de FOIA.

"Es muy posible que el gobierno de Estados Unidos posea más información de la que estuvo disponible para Gerardo sobre la planeada confrontación", señaló Schey.

Si la Casa Blanca tenía más información "que Gerardo sobre el derribo antes de que se llevara a cabo, esto mostraría claramente que su condena de cadena perpetua es extremadamente injusta", acotó.

Mientras que Gerardo Hernández cumple su pena en prisión, las autoridades estadounidenses que estaban en posición de evitar el derribo, no han compartido ninguna responsabilidad por este hecho, consideró el abogado en una entrevista concedida a inicios de febrero al Comité Internacional.

Para el jurista, detalles técnicos de la ley de Estados Unidos y un jurado prejuiciado permitieron que Hernández fuera declarado culpable de conspiración para cometer asesinato.

Pero independientemente de eso, el caso pone de manifiesto que la cadena perpetua es excesivamente exagerada, dijo y sugirió que la condena sea reconsiderada "por cualquier autoridad de Estados Unidos con posibilidad de reducir la sentencia y permitir que Gerardo sea liberado".

El Noveno Circuito de la Corte de Apelaciones de Atlanta hace poco revocó la decisión de la Corte de Distrito en el caso titulado Centro por los Derechos Humanos y Constitucionales vs. Agencia Nacional de Inteligencia Geoespacial, una demanda iniciada por el fallecido abogado Leonard Weinglass.

En una decisión unánime emitida el pasado 23 de enero por un panel de tres jueces, la corte decidió que el tribunal federal erró en el otorgamiento de juicio sumario sin requerir que la NGA "presentara una declaración clasificada para una revisión en cámara".

El Noveno Circuito concluyó que el caso debe regresar a la Corte de Distrito donde se ordenó que la NGA debe proporcionar una declaración más pormenorizada para una revisión en ese nivel.

Según Schey, el presidente estadounidense, Barack Obama, y su equipo de política exterior deben "entender que la cadena perpetua de Gerardo es de gran preocupación para el pueblo cubano que lo considera un héroe y un preso político".

Encontrar un camino para lograr su liberación y regreso a Cuba podría ser una condición previa esencial para recomponer las relaciones de Cuba y Estados Unidos, enfatizó el abogado.

Mientras, apelaciones, mociones, recursos de Habeas Corpus y declaraciones juradas presentadas por la defensa entre 2011 y 2012 siguen sin respuesta por parte de la jueza Joan Lenard, de la Florida.

Una situación a la que se suma el hecho de la negativa reiterada de Washington a otorgarle una visa humanitaria a Adriana Pérez, la esposa de Gerardo Hernández, para que pueda visitarlo en la cárcel de máxima seguridad donde se encuentra confinado.

*Periodista de la redacción Norteamérica de Prensa Latina.

ucl/arb/dfm

El doble fracaso de Yoani Sánchez en Brasil (+ video


El célebre caricaturista brasileño Carlos Latuff dedicó varias de sus obras
a criticar la visita de Yoani Sánchez
 
La reciente reforma migratoria aprobada por el gobierno cubano, que elimina anacrónicos trámites burocráticos para viajar, ha empezado a provocar sus efectos. Una de las primeras personas que se ha beneficiado de todo eso ha sido -por supuesto- la riquísima bloguera Yoani Sánchez quien ha recibido visas para viajar a numerosos países, mientras que -recordemos- la mayoría de los ciudadanos cubanos, de los que ella se ha elevado por sí misma al rango de portavoz, sigue encontrando dificultades materiales y burocráticas para viajar a países europeos o a Estados Unidos, como los altísimos costos de los viajes y la necesidad de obtener un visado de ingreso por los países de destino, algo que en la mayoría de los casos se les niega.

En ese sentido, el pasado 17 de febrero, la bloguera dejaba su ‘apartamento yugoslavo’ en la odiada ‘cárcel ideológica’, rumbo a Brasil, y empezaba -con total tranquilidad y con todos los honores que se deben a una estrella mediática de su altura- una larguísima gira mundial de 80 días, acompañada por una apática procesión de periodistas y corresponsales de medios internacionales.

Sin embargo, sus ambiciones de primera diva se rompieron brutalmente cuando la bloguera chocó con la realidad afuera de Cuba, perdió el escudo que le otorga el vivir en un ‘régimen dictatorial’ y encontró la desesperada acogida brasileña: grupos de jóvenes la recibieron exibiendo carteles con acusaciones, tildándola de mercenaria y agente de la CIA.

A pesar de que cuando esto ocurre en Cuba, ella con voz crítica suele hablar de ‘turbas castristas’ y de ‘estigmatización del que piensa diferente’, frente a estas manifestaciones contra su persona, la bloguera, convencida de un inexistente respaldo de la opinión pública que hubiera encontrado en Brasil, acutó inicialmente con mucho cuidado y usó las distintas formas de darles la bienvenida, como un ejemplo de la pluralidad y diversidad de la nación suramericana. Así escribió: “Al llegar muchos amigos dándome bienvenida y otras personas gritándome insultos. Ojalá en Cuba se pudiera hacer lo mismo. Viva la libertad!”

Pero su postura frente a las críticas cambió radicalmente en unas pocas horas, es decir, cuando se dió finalmente cuenta de que no se trataba de un pequeño colectivo, sino de extensos grupos, vinculados a las luchas progresistas en América Latina, que -claramente- rechazan cualquier colaboración con el poderoso imperio del Norte que -el siglo pasado- respaldó sangrientas dictaduras derechistas por todo el continente, incluso en Brasil.

Así, de repente, esta forma de ‘libertad brasileña’ se convirtió en una patraña más del ‘régimen cubano’. Escribía en su pluridecorada bitácora: “Ellos respondían a órdenes, yo soy un alma libre.Al final de la noche me sentía como después de una batalla contra los demonios del mismo extremismo que atizó los actos de repudio de aquel año ochenta en Cuba. La diferencia es que esta vez yo conocía el mecanismo que fomenta estas actitudes, yo podía ver el largo brazo que los mueve desde la Plaza de la Revolución en La Habana”. Es decir, personas que pensaban diferente, ejemplo puro de la democracia brasileña, se conviertieron en enviados de la embajada cubana, procastristas y extremistas.

Ya solamente esas formas de considerar las críticas, dejan bien claro el nivel de democracia que esta megalómana desconocida quiere llevar adelante en su añorada Cuba futura y hace fracasar su imagen de persona plural.

Pero, más que todo eso, el viaje a Brasil ha sido un auténtico fracaso por otra razón fundamental. Ha destruido finalmente la imagen que se quiere vender a la opinión pública mundial, es decir, la de la bloguera indefensa, paladina de los derechos humanos, y ha enseñado todo su carácter derechista y la total sumisión a la política del gobierno norteamericano y, sobre todo, a la más repugnante prensa terrorista anticubana radicada en el sur de Florida.

Entre otras cosas, por ejemplo, la bloguera se negó a firmar una declaración contra el bloqueo y por la liberación de los Cinco antiterroristas cubanos y, dos días después, tuvo un discurso en la Cámara de Diputados de Brasil y ahí hizo determinadas declaraciones sobre estos temas.

Hablando del bloqueo norteamericano contra el pueblo de Cuba, dijo: “Hay un concepto que se utiliza mucho en Cuba: en una plaza sitiada, disentir es traicionar. Por eso quiero que termine el embargo, para ver como va a explicar el gobierno cubano su fracaso”.

Luego, referiéndose a los Cinco héroes cubanos, encarcelados en Estados Unidos por infiltrarse en grupos terroristas de Miami para descubrir planes de atentados contra la Isla, afirmó: “La cantidad de dinero que está gastando el gobierno de mi país en esa campaña de viajes por el mundo, espacios en la prensa internacional para la campaña de los cinco miembros del Ministerio del Interior, la cantidad de horas en las escuelas que se gastan en hablar de esas cinco personas, en aras de que eso termine deberían liberarlos, estoy preocupada por las arcas de mi país y preferiría que los liberaran y a ver si así ahorramos más porque hay más temas sobre el tapete”.

Y muy tímidamente dijo: “Sobre Guantánamo. Soy una civilista, una persona que quiere el respeto a la legalidad, por lo que no puedo estar de acuerdo en un sitio donde no se respeta la legalidad”. Esto es todo lo que dijo sobre el centro de tortura de Guantánamo, alguien que supuestamente debería ser una patrocinadora de derechos humanos. No habló de Estados Unidos. No habló de tortura. No habló de muertos. Fue muy cuidadosa en usar los términos “no se respeta la legalidad” en vez de describir la situación así como es, es decir, un auténtico centro de tortura legalizado; todo eso, sin considerar la soberanía cubana violada en dicho territorio.

A pesar del escualor de estas declaraciones -sobre todo, cuando llegan de una ciudadana cubana que, antes de hacerse tan famosa, habrá seguramente sufrido las escaseces debidas al aislamiento económico de Cuba tras el derrumbe del campo socialista y, más que todo, como habanera habrá vivido sobre su piel la temporada de los atentados terroristas en La Habana- la repugnante prensa anticubana de Miami, en un ejemplo de su intransigencia batistiana, atacó a la bloguera por “pedir la liberación de los cinco espías”.

“Yoani Sánchez pide la liberación de espías cubanos” tituló Univision23 desde Miami. El también miamense CubaNet escribió: “En una declaración que podría no ser bien recibida en la comunidad exiliada de Miami, la bloguera cubana Yoani Sánchez dijo este miércoles en Brasil que está a favor de la liberación de los cinco espías cubanos […] En su encuentro con los legisladores brasileños, Sánchez criticó también el embargo comercial de Estados Unidos. La calificó de injerencista y sostuvo que en la práctica no ha funcionado. [...]Inmediatamente saltaron las alarmas en las redes sociales. En Miami, según estas declaraciones de hoy, puede que la reconocida bloguera no sea bien recibida.”. Otros medios del mismo nivel informativo, publicaron artículos parecidos que, tras unos días, desaparecieron.

Frente a la estigmatización mediática from-Miami, Sánchez decidió aclarar bien su postura y lo hizo con el más bajo nivel moral que esta bloguera haya tocado nunca, es decir, publicó unaaclaración importante:

“Por lo pronto, rectifico, los Cinco fueron juzgados, bien juzgados, y eran espías sin lugar a dudas… A veces usar el sarcasmo y la ironía trae ese tipo de malentendidos. En primer lugar no les diría ‘Cinco Héroes’, para mí son cinco espías que han sido juzgados, que han tenido sucesivas oportunidades legales para probar su culpabilidad o inocencia y en todos esos tribunales, formados por gente diversa y plural, han sido ratificados como culpables… Todo el mundo sabe que es práctica común del gobierno cubano vigilar y espiar en territorio norteamericano ampliamente, por tanto en ningún momento pedí la liberación”


Y para no dejar dudas sobre su sumisión a los amos del norte y a los grupos terroristas del sur de Florida, horas después, publicó en su cuentatwitter, un mensaje (retwitteado desde la cuenta del Orlando Luis Pardo, el grosero y osceno ‘fotoreportero’ que ultrajó con un acto de autoerotismo a la bandera cubana): “24 Febrero: Cuba de luto por nuestros Hermanos Al Rescate”.

 El mensaje se refería a las dos avionetas -procedentes desde Miami, de la organización Hermanos Al Rescate- que violaron el espació aereo cubano y fueron derribadas por las Fuerzas Armadas Revolucionarias, en 1996. Hermanos Al Rescate es una organización terrorista, vinculada a la CIA y a la Mafia batistiana de Miami, responsable de varios ataques contra el territorio cubano. Sus patrocinadores fueron Jorge Mas Canosa, fundador de la también terrorista Fundación Nacional Cubano Americana, y Ramón Saúl Sánchez Rizo, también vinculado a varios ataques contra Cuba. (más información sobre la organización Hermanos al Rescate aquí).

Es decir, la democrática Yoani Sánchez quiso aclarar adecuadamente su pensamiento sobre los Cinco cubanos que estaban en Estados Unidos para impedir atentados contra su país, procedentes de las organizaciones terroristas radicadas en Miami, y además cogió la oportunidad para dar su respaldo, su solidaridad y, quizás, su admiración a los miembros caídos ese 24 de febrero de 1996.

A pesar de que muchos ‘solidarios con la bloguera’ han relacionado el viaje de Sánchez con un ‘inminente fin del castrismo’, no hay ninguna duda de que su primera gira exterior ha sido un auténtico fracaso para la más mediáticas de las blogueras que no ha encontrado ningun respaldo popular concreto y sólo ha dado a la opinión pública mundial muchos más elementos para evaluar la real postura y entender definitivamente que hay más allá de esa controvertida figura, es decir, un rostro oportunista, derechista, terrorista y pronorteamericano, algo que ella misma intenta -sin éxito- disimular.

Claramente habrá muchos otros elementos que surgirán y desmontarán otros fraudes mediáticos de esa bloguera. Este solamente es el primero capítulo de una larga serie de apuntes de viaje que contarán toda la gira mundial de esta mentirosa oportunista. (Tomado de Capítulo Cubano)
 
Fuente: La pupila insomne  (Ver video)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Seamos honestos. Reynaldo Miravalles se merece el Premio Nacional de Cine



22/02/13.- (La Habana). Personalmente he visto a Reynaldo Miravalles una sola vez y fue hace una semana frente al ICAIC. No soy su amigo. Solo pertenezco a los millones de admiradores que en Cuba y el mundo han disfrutado la obra de este actor que ronda ya los 90 años de edad.

Mencionré solo tres de los grandes personajes interpretados por Miravalles a lo largo de una carrera de más de 50 años en el audiovisual cubano: El inolvidable guajiro Melesio Capote junto a Eloísa Alvarez Guedes, el guagüero machista enamorado de Consuelito Vidal en Los Pájaros tirándole a la escopeta y su magistral Cheíto León… antagonista de Sergio Corrieri en El hombre de Maisinicú. Bastarían estos para proclamar inobjetablemente que Miravalles es un maestro imprescindible a la hora de narrar la historia del Cine Cubano.

Aun así, Reynaldo Miravalles no ha recibido aún el PREMIO NACIONAL DE CINE que cada marzo entrega el ICAIC.

A mi juicio, La Cultura Cubana y sus autoridades tienen ante sí un dilema histórico:

Miravalles está en Cuba, trabaja con Cuba, está vivo con 90 años… en Cuba, y ha dado su vida por el Cine de Cuba… y por no residir en Cuba…. no es elegible para EL PREMIO NACIONAL DE CINE… !Eso es ridículo!

Desde hace unos años no reside en Cuba… pero siempre ha estado ligado a su nación e incluso por estos días estrena en La Habana su más reciente filme en el cine cubano, dirigido por Gerardo Chijona.

Ante la historia y mi tiempo, dejo clara mi inconformidad con esta triste omisión y le pido al ICAIC y al jurado elegido que tengan en cuenta a Reynaldo Miravalles para la próxima votación del premio. Como cineasta cubano lo propongo en el cupo que supuestamente tengo cada año para escoger un candidato.

Si queremos una Cuba "Con todos y para el bien todos", honremos a las personas que forman parte de la Ceiba Madre de nuestra cultura y abracemos a todos los cubanos de bien; vivan donde vivan y piensen como piensen.

Insto además a todos los actores, escritores y artistas a batallar juntos por romper el arcaico precepto de medir la estatura moral de un cubano por su lugar de residencia en el mundo.

Miravalles quizás no piense en estos detalles y no creo los halagos sean su prioridad en la vida, pero el público cubano y el ICAIC le debemos respeto a este gran artista. Hoy -y no mañana-, démosle a Miravalles el estímulo de nuestra ética, nuestro agradecimiento y nuestro aplauso eterno.

Ian Padrón

vanvanfever@yahoo.com


Fuente: IANPADRON.COM

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Raúl Castro: “La mayor satisfacción es la tranquilidad y serena confianza que sentimos al ir entregando a las nuevas generaciones la responsabilidad de continuar construyendo el socialismo” (+ Fotos)



Discurso pronunciado por el General de Ejército Raúl Castro Ruz, primer secretario del Comité Central del Partido y presidente de los Consejos de Estado y de Ministros, en la clausura de la Sesión Constitutiva de la Asamblea Nacional del Poder Popular, en su Octava Legislatura, y del Consejo de Estado, celebrada en el Palacio de Convenciones de La Habana, el 24 de febrero de 2013.

Compañeras y compañeros:

En una fecha como hoy, el 24 de febrero de 1895, se reinició la lucha por la independencia con la fusión de los fogueados mambises de la primera guerra y los pinos nuevos, bajo el liderazgo del Partido Revolucionario Cubano y de Martí.

Me corresponde asumir nuevamente ante ustedes y todo nuestro pueblo el honor de presidir el Consejo de Estado y el Gobierno.

En este sentido, creo que no es ocioso reiterar lo afirmado dos veces en este Parlamento, cito: “A mí no me eligieron Presidente para restaurar el capitalismo en Cuba, ni para entregar la Revolución. Fui elegido para defender, mantener y continuar perfeccionando el socialismo, no para destruirlo”.

En concordancia con los acuerdos del 6to Congreso, será preciso armonizar los postulados de la Constitución de la República con los cambios asociados a la paulatina implementación de los Lineamientos de la Política Económica y Social del Partido y la Revolución.

Entre las modificaciones que nos proponemos introducir a la Constitución se encuentra la de limitar a un máximo de dos períodos consecutivos de cinco años el desempeño de los principales cargos del Estado y del Gobierno y establecer edades máximas para ocupar esas responsabilidades.

Al propio tiempo, no resulta saludable estar reformulando continuamente la Carta Magna de la Nación y comoquiera que efectuar una reforma constitucional nos tomará necesariamente un tiempo prudencial, ya que si bien algunas cuestiones pueden modificarse por el propio Parlamento, otras más importantes requieren además la ratificación por el voto favorable de la mayoría de los ciudadanos en referendo; deseo esclarecer que en mi caso, con independencia de la fecha en que se perfeccione la Constitución, este será el último mandato.

En esta sesión la Asamblea Nacional eligió al compañero Miguel Díaz Canel Bermúdez Primer Vicepresidente del Consejo de Estado y posteriormente aprobó su designación como Primer Vicepresidente del Consejo de Ministros.

Consideramos que en las circunstancias que vive el país y se ha visto obligado a desenvolverse durante más de medio siglo de Revolución, debe garantizarse en la cúspide del poder estatal y gubernamental la unidad ejecutiva frente a cualquier contingencia por la pérdida del máximo dirigente, de manera que se preserve, sin interrupciones de ningún tipo, la continuidad y estabilidad de la nación.

Esta decisión reviste particular trascendencia histórica porque representa un paso definitorio en la configuración de la dirección futura del país, mediante la transferencia paulatina y ordenada a las nuevas generaciones de los principales cargos, proceso que debemos concretar en un quinquenio y actuar en lo adelante de manera intencionada y previsora, a fin de evitar que se nos repita la situación de no contar oportunamente con suficientes reservas de cuadros preparados para ocupar los puestos superiores del país y asegurar que el relevo de los dirigentes constituya un proceso natural y sistemático.

El compañero Díaz Canel no es un advenedizo ni un improvisado. Su trayectoria laboral acumula casi 30 años, comenzando en la base, en la profesión que estudió, y tras haber cumplido el Servicio Militar en unidades coheteriles antiaéreas de las FAR, impartió docencia en la Facultad de Ingeniería Eléctrica de la Universidad Central de Las Villas, donde se le propuso como cuadro profesional de la Unión de Jóvenes Comunistas y más adelante, considerando los resultados alcanzados, fue promovido al Partido, ascendiendo gradualmente a mayores responsabilidades, entre ellas, Primer Secretario del Comité Provincial en Villa Clara, por espacio de casi una década y después en Holguín durante seis años.

Es miembro del Comité Central del Partido desde 1991 y del Buró Político en el 2003. Cumplió misión internacionalista en Nicaragua. Es graduado del Colegio de Defensa Nacional.

En el año 2009 pasó a desempeñar funciones gubernamentales, primero como Ministro de Educación Superior y a partir del 2012, Vicepresidente del Consejo de Ministros a cargo de la atención de diferentes organismos vinculados a la educación, la ciencia, el deporte y la cultura. Por otra parte, participa semanalmente en la Comisión Económico Financiera del Gobierno y en la Comisión del Buró Político para el control de la implementación de los acuerdos del 6to Congreso.

Mención aparte merece la conducta de los compañeros Machado Ventura y Colomé Ibarra, quienes tuvieron la iniciativa de ofrecer sus cargos en el Consejo de Estado en favor de la promoción de la nueva generación.

En el caso de Machado Ventura, con excepcionales cualidades como dirigente y ser humano, modestia y consagración al trabajo, destacada trayectoria revolucionaria por cerca de 60 años, combatiente de la Sierra Maestra y fundador del Segundo Frente Oriental “Frank País”, donde creó y desarrolló 20 hospitales de campaña y 11 dispensarios distribuidos en zonas montañosas en toda la provincia de Guantánamo y en parte de las de Santiago de Cuba y Holguín que abarcaba este frente guerrillero. Participó en múltiples acciones combativas, siendo herido en una de ellas; partiendo también del prestigio, preparación, experiencia y la vitalidad que conserva, así como su capacidad real de continuar aportando en la dirección de decisivas actividades, la Asamblea Nacional lo eligió para ocupar una de las vicepresidencias del Consejo de Estado.

Asimismo, se mantiene como miembro del Consejo de Estado el compañero Abelardo Colomé Ibarra, quien desde muy joven se sumó a la lucha revolucionaria en su natal Santiago de Cuba, participando en la sublevación del 30 de noviembre de 1956, bajo las órdenes de Frank País, que lo seleccionó para integrar el primer refuerzo al naciente Ejército Rebelde en la Sierra Maestra.

Al igual que Machado Ventura es fundador del Segundo Frente Oriental “Frank País”, herido en dos ocasiones en combate contra las tropas de la tiranía, destacándose por su valor, lo que le mereció ascender desde soldado hasta el grado de Comandante.

Luego del triunfo de la Revolución ha ejecutado con éxito, humildad y lealtad las tareas encomendadas, entre las cuales debo resaltar el cumplimiento de delicadas misiones internacionalistas, posteriormente llevó a cabo el desarrollo de la siempre competente Contrainteligencia Militar, contribuyó de manera decisiva a la primera victoria sobre las fuerzas invasoras en Angola, al frente de la Misión Militar Cubana, de 1975 al 1977 y ha desempeñado, entre otros, los cargos de Viceministro Primero del Ministerio de las Fuerzas Armadas Revolucionarias y Ministro del Interior.

La actitud de Machado Ventura y Colomé Ibarra no es casual ni debe sorprender a nadie, es una demostración concreta de su genuina fibra revolucionaria, en la que no hay cabida a la vanidad y el interés personal, ni mucho menos el aferramiento a cargo alguno. Esa es la esencia de la generación fundadora de esta Revolución. Así actuó Fidel hace cinco años, dando un ejemplo enaltecedor. Así confiamos que también sean las nuevas generaciones.

Al hablar de estos temas es oportuno recordar lo expresado por Fidel, hace exactamente 15 años, ante la Asamblea Nacional el 24 de febrero de 1998, en cuanto a la primera regla o rasgo que debe caracterizar a un cuadro revolucionario, cito: “No ambicionar nunca cargos, que los hombres lleguen a los cargos que les correspondan por sus méritos, por su trabajo, por sus virtudes, por su patriotismo…”.

El Consejo de Estado elegido en esta sesión de nuestro Parlamento es un reflejo de cómo comenzamos a hacer realidad los acuerdos del 6to Congreso del Partido en materia de la política de cuadros. De sus 31 miembros el 41,9 por ciento son mujeres y el 38,6 por ciento son negros y mestizos. La edad promedio es de 57 años y el 61.3 por ciento nació después del triunfo de la Revolución.

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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Eduardo Guimarães: Yoani no país das maravilhas



 A visita da blogueira cubana Yoani Sanchez ao Brasil ganhou uma dimensão muito maior do que deveria – mas que, claro, teria ocorrido de qualquer forma por conta do uso político-ideológico que setores da grande imprensa nacional fariam de sua imagem e de suas ideias mesmo sem os fatos que contribuíram para aumentar sua exposição pública.

Os fatos que aumentaram a exposição de Yoani são as manifestações de protesto contra sua presença em nosso país, nada que não aconteça em muitos outros países quando recebem visitas de pessoas ditas “importantes”.

Todavia, a cubana não chega a ser um presidente dos Estados Unidos ou um poderoso banqueiro internacional daqueles que ficam inacessíveis ao diálogo, deixando a quem deles diverge a única alternativa de protestar.

Não se pode escapar de reconhecer, entretanto, que, seguramente, foi exagerada a dose do protesto contra alguém que, sob financiamento de potências ou corporações estrangeiras ou não, é apenas uma blogueira que exprime suas ideias.

Yoani deve ser mesmo tudo o que dizem. Mantém, sim, relações com o Departamento de Estado Norte Americano, inventa – até prova em contrário – agressões físicas que teria sofrido do governo de seu país, recebe somas altíssimas de grupos políticos estrangeiros para acusar uma “ditadura” que lhe permite sair pelo mundo denunciando-a…

Contudo, os manifestantes contrários, ingenuamente, escolheram o campo dela para lutar. Yoani fundamenta seu sucesso internacional no papel de vítima que forjou, o de uma jovem de aparência meiga e coragem imensa para enfrentar uma cruel ditadura.

Nada mais conveniente do que aparecer, sozinha ou ao lado de um ou dois, sendo xingada por pessoas aparentemente iradas e em bando.

Yoani deve estar muito feliz. Os vídeos já gravados sobre o que lhe fizeram em termos de constrangimento moral – e, o que é pior, só com palavras de ordem em vez de com argumentos – certamente lhe servirão muito em outras oportunidades.

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Manifestação cancela noite de autógrafos de Yoani em São Paulo



Manifestantes interrompem noite de autógrafos de blogueira cubana em São Paulo PAULO WHITAKER / REUTERS
Lea la versión de OGlobo 

Bolsonaro ciceroneia Yoani Sánchez


 


"No discuto promiscuidad! Hijo mío es bien educado y no corre riego de apasionarse por negras o gays".


Altamiro Borges

Para os que trataram Yoani Sánchez como uma “corajosa blogueira na luta pela liberdade de expressão”, as cenas da sua visita ontem à Câmara Federal foram constrangedoras. Ela se reuniu com a nata da direita nativa, com parlamentares que são inimigos declarados da revolução cubana e adoradores do império estadunidense. Um dos seus cicerones foi o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), famoso por defender o golpe de 1964, as torturas da ditadura militar, a homofobia e outras teses fascistóides.

Yoani Sánchez foi a Brasília a convite da bancada do PSDB, que tentou aproveitar a sua visita para criticar a política externa do governo Dilma – que prega a integração da América Latina e rechaça o bloqueio dos EUA a Cuba. As passagens foram pagas pela Câmara dos Deputados, num gasto de dinheiro público que mereceria questionamento. Além disso, os defensores da dissidente cubana ainda tumultuaram uma sessão ordinária do parlamento brasileiro, o que gerou protestos de deputados que não são pautados pela mídia.

“Essa Casa não deve repetir atitudes como esta”, criticou ao microfone a deputada Érika Kokay (PT-DF). Ela foi aparteada, aos berros, por Jair Bolsonaro, que sugeriu que ela fosse residir em Cuba. “Torturador”, retrucou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP). Na saída da Câmara, nova confusão que quase resultou em agressão física. O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) tentou impedir um legítimo protesto contra a “mercenária cubana”, arrancando os cartazes dos manifestantes. Ele foi contido por seguranças.

O deputado Mendonça Filho (DEM-PE) também ficou irritado com os protestos. Segundo o portal G1, “incomodado com a manifestação promovida por cerca de cinco jovens na porta de entrada de um dos prédios anexos da Câmara dos Deputados, o parlamentar arrancou cartazes, bandeiras e reproduções de notas de dólares erguidas pelos simpatizantes do regime dos irmãos Fidel e Raúl Castro”. O demo alegou que defendia a “liberdade de expressão”. Risível para um parlamentar do partido oriundo da ditadura!

Outra cena curiosa, registrada pelo jornalista Gerson Camarotti, da insuspeita Rede Globo, foi o encontro de Yoani com Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano. “Ela pediu que ele monitore a situação da restrição da liberdade em Cuba permanentemente... Aécio foi apresentado a Yoani como candidato de oposição à Presidência da República nas eleições de 2014. Ao saber disso, a cubana foi direta. ‘Não nos deixe sós em Cuba. Muitas vezes nos sentimos abandonados lá’, disse Yoani”.

En México quieren ser como Yoani Sánchez



Quiero ser como Yoani Sánchez

Por Alberto Buitre

Un reporte de la Comisión Nacional de los Derechos Humanos acusa que del año 1999 a la fecha se cuentan 85 asesinatos de periodistas en México, 18 desapariciones forzadas y 33 atentados a medios de comunicación, con un total de 843 expedientes judiciales de crímenes relacionados con trabajadores del periodismo.

¿Cómo podría sentirme seguro así, siendo periodista? ¿Cómo es que en el “mundo libre” en la “democracia mexicana” cuya Constitución asegura la libertad de expresión, se mata a una persona por emitir información? Eso es de dictaduras, de regímenes totalitarios y tiranos… como Cuba… ahí donde está la bloguera Yoani Sánchez quien es perseguida hasta el despropósito por un sistema político que orilla a todo pobre activista por la reanexión de la isla a Estados Unidos a tener que viajar por el mundo para asombrarse de la rapidez del internet…

…espera un momento…

… ¿Y cuántos periodistas asesinó la dictadura cubana en el último año?...

Hagamos un conteo:

De acuerdo a la organización Press Emblem Campaign (PEC) con sede en Ginebra, Suiza (porque si es suizo, es mejor), en el año 2012 fueron asesinados 141 periodistas en 29 países…

…. Por supuesto uno de ellos tiene que ser Cuba, donde dice Yoani Sánchez que hay una dictadura insufrible…

De acuerdo con PEC, los países donde más asesinatos ocurrieron fueron México, con 11; Brasil, con 11, y Honduras, con 6. Le siguen otras naciones como Colombia, Panamá y Haití, más 17 muertos en Asia y 10 en África…

Bueno, sí, claro, eso es el tercer mundo y se espera eso de ellos… pero.. ¿y Cuba?... ¿Cuántos periodistas fueron asesinados bajo ese régimen?...

¿Ninguno? Debe ser una broma.

Si Yoani Sánchez nos ha contado que ahí se sufre una persecución fastidiosa a la disidencia, que no se puede hablar mal del régimen de los Castro, que la libertad de prensa es un cuento, que ella vive bajo un acoso constante que ni siquiera le permite gastarse sus dólares a gusto en la plaza Carlos III, ¿cómo que Cuba no registra periodistas asesinados? ¿Y atentados? ¿Ninguno? ¿Persecución judicial o criminalización? ¿Amenazas? ¿Hostigamiento financiero? ¿Despido injustificado? ¿Falta de seguridad social, seguro médico? ¿Se muere de hambre? ¿No la dejan estudiar? ¿Le han intervenido el teléfono? ¿Le venden mala la pizza? ¿Le queman el café?…. ¿Nada?

…Debe haber un error…

Ah, pero es que claro que en Cuba se asesinan periodistas. Ahí está muy claro el caso del corresponsal ecuatoriano Carlos Bastidas Argüello asesinado en 1958 en La Habana… Pero ¿me dices que en ese año aún estaba Batista en el poder?

¿Y entonces?

Ya que Yoani Sánchez ha anunciado una visita a México con motivo del encuentro de la Sociedad Interamericana de Prensa en el Estado de Puebla, ¿qué tal si Lydia Cacho – esa periodista mexicana que fue secuestrada y torturada por el ex gobernador de esa entidad, Mario Marín, al denunciar su participación en una red de pederastas-, le da un tour a la autora del blog ‘Generación Y’ por aquellos parajes donde fue lacerada?

¿Y si la lleva a Veracruz, donde han sido asesinados, torturados y desaparecidos al menos siete reporteros?

Y ya que Sánchez es prócer de la libertad de información por internet, ¿se reunirá con el tuitero @ValorXTamaulipas por quien el narcotráfico pide su cabeza so pena de acribillar a sus familiares y amigos?

¿Y qué sabe Yoani de esto? ¿Cómo podría compararse su ínfimo salario en dólares que recibe como simple bloguera y que apenas le alcanza para pagarle viajes por Alemania, Suiza, Suecia, Polonia, República Checa, Italia, España, Brasil, Argentina, Perú, México y Estados Unidos, con el de un periodista mexicano, cuyo salario no le da ni para pagarse la gasolina?

¿Y para qué hacer activismo por internet en el país donde se paga el servicio más caro del mundo, si por la anhelada libertad de occidente bien te puedes conectar desde las redes de la Oficina de Intereses de EEUU en la ciudad donde vives? ¿Es que esto no pasa en México? ¿O es que nadie en la Embajada de Estados Unidos en México puede conectarse a la señal WiFi por “motivos de seguridad”? Eso es cosa de cubanos perseguidos ¿o no?

Y si no es así, ojalá llegue el día a México en el cual un bloguero, un simple bloguero, pueda transitar libremente por las calles de su barrio, pararse a beber la cerveza más cara del mercado, viajar por el mundo patrocinado sin que te nieguen la visa por motivos políticos, cobrar en dólares por realizar actividades ilegales, violar la Constitución sin que la policía llame a la puerta de tu casa y ser alumno de terroristas confesos como Carlos Alberto Montaner sin que nadie nunca desenfunde un arma en tu cara o amenace con matarte a ti a tu familia, por el simple hecho de escribir en twitter.

Que ojalá un día esa dictadura llegue a México y que yo, periodista, pueda ser como Yoani Sánchez.