Gritaria da classe médica contra Mais Médicos parece estar fadada a ficar exatamente onde está: restrita a parte dos profissionais de saúde que não aceita a vinda de médicos de fora para atender a população carente do País; um bom exemplo está na cidade de Afogados da Ingazeira, no Sertão pernambucano; ali, a população deu nota 10 ao atendimento prestado pela médica cubana Mirta Consuelo, que há cerca de um mês atende a população do município
11 de Novembro de 2013 às 13:08
Pernambuco247- A grita contrária da classe médica contra o programa “Mais Médicos” do Governo Federal parece estar fadada a ficar exatamente onde está: restrita a parte dos profissionais de saúde do País que não aceitam a vinda de médicos de fora para atender uma parcela da população que sofre com a carência de médicos nos rincões do Brasil.
Um bom exemplo está na cidade de Afogados da Ingazeira, no Sertão pernambucano, a cerca de 380 quilômetros da capital, Recife. Ali, a população concedeu nota 10 ao atendimento prestado pela médica cubana Mirta Consuelo, que já trabalha a cerca de um mês junto as unidades de saúde do município e é especialista em medicina geral integral com 25 anos de experiência.
Precisando de atendimento médico para o filho de 11 anos, a técnica de enfermagem, Geane de Oliveira, levou o jovem para ser atendido na Unidade Básica de Saúde São Francisco. Geane conta ter sido surpreendida pela qualidade do atendimento prestado pela médica estrangeira.
“Eu procurei a unidade de saúde porque ele estava com problema tipo no sistema nervoso. Ela acolheu bem, falou devagar, explicado, conversou com ele, perguntou o porquê dele está fazendo aquilo, está chorando bastante, se estava acontecendo alguma coisa em casa. Ela passa o dia na unidade de saúde e a consulta ficou bem melhor porque ela tem tempo de escutar o paciente, na questão da prescrição de exames, conversar e explicar direitinho o que está acontecendo, ela examinou ele todinho. A minha nota é dez”, afirmou.
O programa Mais Médicos já conta com cerca de 1,5 mil profissionais atuando em regiões carentes de todas as regiões do País, alcançando cerca de 13 milhões de brasileiros que dificilmente teriam acesso aos profissionais de saúde de outra forma.
Confira
aqui a matéria publicada sobre o assunto no jornal Tabira Notícias.
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