sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Jornal do Brasil. Médicos cubanos chegam ao Rio em clima de otimismo e "prontos para a missão"


Os profissionais irão atuar na Atenção Básica em áreas periféricas e na Baixada Fluminense
  
Sessenta  e cinco  médicos intercambistas que vieram de Cuba para o segundo ciclo do Programa Mais Médicos desembarcaram na manhã desta sexta feira (6/12) na Base Aérea do Galeão. Os profissionais foram recepcionados pelo diretor de Gestão institucional da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),  Ivo Bucaresky, que comentou  sobre a importância dos médicos cubanos para os atendimentos de Atenção Básica nas áreas periféricas do estado.
 
Os médicos cubanos que chegaram ao Rio foram aprovados nos cursos de capacitação realizados  nas três últimas semanas em cinco capitais: Brasilia, Fortaleza, Vitoria, São Paulo e Belo Horizonte. Com a aprovação, os profissionais poderão receber do Ministério da Saúde o registro provisório de trabalho no país. Segundo Bucaresky, o próximo passo será os médicos conhecerem, no decorrer desta semana, as unidades de Atenção Básica, visando o aprendizado e entendimento do funcionamento do sistema de saúde da rede estadual. Após essa etapa, eles vão assistir à população das regiões periféricas no controle das epidemias, como a Dengue, e saúde familiar. A maioria do grupo vai trabalhar na Baixada Fluminense.
 
"Os médicos estrangeiros serão orientados sobre as doenças características de cada época do ano. Como agora estamos voltados ao combate da Dengue. Assim, eles irão trabalhar no controle dessas epidemias e na saúde familiar das comunidades", destacou Bucaresky.
 
Com um largo sorriso e uma animação ímpar, a médica cubana Teresita Frias Martins, de 60 anos, desembarcou na cidade já ansiosa para começar a trabalhar. Para ela, será uma continuidade de uma parceria profissional que começou em 1997, quando ela trabalhou atendendo a população do estado brasileiro de Roraima, até o ano de 2007. Com 37 anos de medicina e formada pela Universidade de Havana, Teresita já trabalhou em Angola e na Líbia, em programas como o Mais Médicos. "A saúde aqui no Brasil é considerada boa, mas temos a certeza de que a nossa contribuição nas áreas mais afastadas será muito importante para a população e gratificante para nós", disse a médica. 
 
 

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